paleo

quarta-feira, 30 de março de 2011

Qual a importância da Paleontologia para a Biologia, bem como os seus objetivos e aplicações?

A vida para o mundo científico começa a existir, a partir de um registro, e este é obtido por estudos realizados pela paleontologia, uma vez que esta ciência pesquisa o passado geológico e analisa fósseis tanto vegetais como animais, inclusive aqueles de tamanho microscópicos preservados dentro de rochas. Dessa maneira, ela desempenha um importante papel na reconstituição da história da Terra, e, portanto para a biologia, fornecendo elementos corroboradores para a teoria da evolução, fazendo-se referência à composição da atmosfera, à geografia e às modificações climáticas ao longo do tempo geológico. Com isso, pode-se notar que a paleontologia, tem os seguintes objetivos:
- Fornecer dados para o conhecimento da evolução biológica dos seres vivos através do tempo;
- Estimar a datação relativa das camadas, pelo grau de evolução ou pela ocorrência de diversos grupos de plantas e animais fósseis;
- Reconstituir o ambiente em que o fóssil viveu, contribuindo para a paleogeografia e a paleoclimatologia;
- Auxiliar na reconstituição da história geológica da Terra, através do estudo das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas;
- Identificar as rochas em que podem ocorrer substâncias minerais e combustíveis como o fosfato, carvão e o petróleo, servindo de apoio à Geologia econômica.
Além disso, a Paleontologia abrande diferentes aspectos, e desse modo ela possui vários ramos de atuação, como a Paleobiologia, que dá mais ênfase aos estudos direcionados para os tópicos relacionados a evolução, ecologia ou tafonomia dos organismos; a Paleobotânica, que estuda os fósseis de um modo geral; a Micropaloontologia, que estuda os microfósseis para a indústria de petróleo; a Paleoicnologia, que estuda os icnofósseis (estruturas biogências resultantes da atividade dos seres vivos; entre outras aplicações.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Como se calcula a idade de um fóssil?

      Existem duas maneiras: a datação relativa, usada pelos pesquisadores desde o século 17, por comparação com outros fósseis; e a datação absoluta, feita desde o início do século 20, com a análise de elementos químicos radiativos encontrados nos organismos estudados. Com essa técnica, são identificados o tempo que provocou tal concentração e a quantidade atual de dois elementos.

     O resultado é a idade do fóssil. Já para descobrir quantos anos o organismo tinha antes de ser soterrado ou qual a fase de vida em que se encontrava, como infância ou velhice, há técnicas variadas. Com os vertebrados, a análise é feita em pedaços de ossos e dentes. Em árvores petrificadas, são contados os anéis de crescimento do tronco. 
(Revista Nova Escola).